domingo, 27 de junho de 2010

a verdade está lá fora

Os avistamentos de ovnis estão cada vez mais frequentes, o que me faz supor que estejam ai fora, aguardando o fim do experimento que fizeram ao inseminar primatas com a centelha do desenvolvimento intelectual para nos gerar. Uma vez que chegamos a este determinado estágio de desenvolvimento tecnológico e estamos programados para nos destruir, o experimento se findará, o que me deixa em dúvida se alguns de nós conseguiremos tickets para uma viagem ao espaço com eles, como bichinhos de estimação, escravos ou sabe-se lá o que...

Tem até uma profecia sobre o fim do mundo que corrobora essa possibilidade, diz-se que no fim dos dias muitos serão arrebatados, mas talvez o termo seja abduzidos. Esse aí de cima foi visto em Moscou.

Só para não perder o hábito de anunciar o óbvio, volto a repetir, estamos todos ferrados!!! Como se não bastasse toda a sujeira que jogam no mar o tempo inteiro, a porcaria que a British Petroleum fez no Golfo do México tá crescendo cada vez mais. Daqui a pouco aquela sujeira toda chega por aqui.

O trabalho

Viver uma copa do mundo nos faz descobrir muitas coisas interessantes a respeito de nossa cultura. Uma que acho das mais interessantes é essa relação que o brasileiro tem com o trabalho, pois basta um jogo acontecer às 11 da manhã que se perde o resto do dia, uma vez que está já institucionalizado o feriado em repartições públicas federais. Já nas estaduais e municipais, decreta-se o ponto facultativo, o que é na verdade um feriado disfarçado, já que ninguém aparece para trabalhar mesmo.  Isso já está tão enraizado na nossa cultura, que alguns amigos acham estranho que no meu trabalho haja apenas uma parada durante o período do jogo e que se restabeleça o serviço normalmente após o término do confronto.

O pior é que mesmo no meu trabalho essa cultura tem muita força, pois muitos reclamam de ter que retornar ao trabalho. Sem querer parecer metido a besta, mas discordo dessa festa toda. Tá certo que nem por decreto ou ameaça de demissão eu deixaria de assistir um jogo para continuar no trabalho, mas daì a querer que todo o dia seja perdido por causa de algo que só vai durar no máximo duas horas, já é demais. Não entendo o motivo para essa carnavalização da realidade,  desse desdém para com as responsabilidades em tempos de Copa do Mundo. Mas pensando bem, será que isso só acontece realmente em época de Copa do Mundo? Será que somos um povo que valoriza o trabalho e os frutos da labuta diária? Tenho cá minhas dúvidas.

Mas de onde vem esse desdém todo? Eu até brinco com meus colegas que passamos as semanas e meses em função da espera pelos fins-de-semana, feriados e férias e não exatamente no desejo de realizações dos projetos profissionais. Mas de quem teríamos herdado tão pouco lisonjeira marca cultural. Seria isso realidade ou só acontece durante as Copas do Mundo?

Bom, de qualquer jeito esse país só vai pra frente à custa de suor e trabalho, pena somente o fato de quem julgamos ter as maiores responsabilidades nesse país estarem também acostumados a essa rotina de pouco trabalho e altos salários.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Chove chuva, chove sem parar

Entre tantas notícias sobre desastres que acontecem pelo mundo, como terremotos e tsunamis e atentados, de alguma forma algumas pessoas se anestesiam. Até que tudo ocorra na sua vizinhança, um assalto, um acidente, um roubo... uma enchurrada. Sim, as pessoas perdem a sensibilidade para assuntos como estes, já que se tornam rotina nos noticiários,  e isso é um perigo em todos os sentidos, mas o que acredito ser o pior é não estar de alguma forma preparado para essas situações como acontece em outros países.

Há muito que tenho essa visão catastrófica da vida, do caos iminente que se apresenta no horizonte desses tempos que são a essência do paradoxo, tão ricos em contradições. Se, há pelo menos cinquênta anos andamos na Lua, ainda assim pessoas morrem de fome e de doenças típicas da idade média. Temos tvs, celulares e computadores que respondem ao toque em suas telas, temos tecnologia capaz de virtualmente conectar cada ser humano no planeta, mas ainda assim isso não ocorre. E temos a natureza, que por gerações humanas foi cruelmente tratada agora se rebelando com toda a força e crueldade de que é capaz.

Mas será que a natureza é realmente cruel? Não. A natureza é simplestemte indiferente. Indiferente às crises econômicas e políticas, ao crescimento desordenado das cidades, que fazem pessoas construirem casas muito próximas de rios. Indiferente às necessidades humanas de construção de barragens para represar rios para gerar eletricidade ou abastecer a região com água potável. Se é assim indiferente, por que se inibiria de mandar chuvas torrenciais nas cabeceiras de rios.

Em toda essa tristeza que passamos, fico pensando em apenas um  ponto, e isto é que provavelmente possa ser chamado de verdadeira crueldade, que é indagar por que após outras enchentes, outros desastres semelhantes, muitas pessoas ainda insistem em manter residências em locais que já foram inundados. Alguns podem usar a desculpa de que não tem outro lugar para ir, mas outros que possuem tanto conhecimento quanto recursos para se mudarem destes locais não tem como negar que só sofrem o que sofrem por consequência de sua própria indiferença e estupidez. 

Outra questão em se tratando de estupidez, seria a qualidade das pessoas que escolhemos para governarem nossas cidades. Isso tem uma ligação inegavel com tragédias como essa. Mas para isso não temos a quem culpar além de nós mesmos, que vendemos nossos votos, que votamos no candidato que trará mais festas, ou no que  nos arranjará aquele empreguinho na prefeitura, quando deveríamos votar nos mais preparados para sanar os problemas das cidades. A qrande pergunta é: existem candidatos assim???? 

P.S. Depois eu edito, coloco as vírgulas e pontos nos devidos lugares. Agora estou atrasado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Antes de Partir

Estava assistindo o filme Antes de Partir com minha namorada ontem à noite, nesse filme os personagens de Jack Nicholson e Morgan Freeman são dois doentes terminais que após receberem o fatídico diagnóstico resolvem sair pelo mundo fazendo um tour de diversão, realizando sonhos e fazendo coisas que nunca pensaram em fazer antes.

Após o filme ela me perguntou o que eu faria se eu recebesse uma notícia como essa. Parei e pensei por alguns instantes, afinal nunca havia pensado nisso antes. Lembrei de uma música do Morphine chamada Do Not Go Quietly Unto Your Grave e por mais inspiradora que essa música seja, acabei sem uma idéia definida, pois fiquei na dúvida entre três alternativas:


  • Fazer como os caras no filme, largar todo mundo e sair por aí para pular de paraquedas, bungee-jump e tudo o mais que der na cabeça;

  • Me retirar para um mosteiro Zen e tentar entrar em harmonia com o universo, tentando encontrar uma razão para minha existência;

  • Ou simplesmente fazer como o personagem do conto de Bukowiski, que num determinado dia acorda todo pintado de roxo com bolas amarelas, ou era pintado de amarelo com bolas roxas...? Não importa, mas por conta disso, arranja um rifle e sai matando todos que encontra pela frente.

Não que eu tenha o desejo de matar pessoas, longe disso. Mas se é para dar um sentido à minha existência, ao menos que seja livrar algumas pragas do mundo, até terminarem as minhas balas. Lógico que estou falando apenas figurativamente... rsrsrs

domingo, 20 de junho de 2010

Ser redundante não seria um mantra de auto-afirmação?
Estou desiludido!! Quisera os portugueses fossem todos tão amorosos com a figura de Saramago, mas não. Em se tratando dessa parcela, em especial do partido monárquico, todos uns hipócritas, ainda submissos ao julgo da igreja. Fico decepcionado por tratarem tão mal aquele que depois de Camões e Fernando Pessoa, conseguiu expôr ao mundo a grandeza da literatura lusitana.

Mares nunca antes navegados

 Se antes eu já estava nadando nas águas da cultura lusitana, me deliciando com seus vinhos maravilhosos, sendo levado a lugares desconhecidos pela  música sublime do Madredeus, agora, com a morte de Saramago sinto que mergulharei de vez nesse oceano de riqueza que tanto me atrai, como o atlântico atraiu os portugueses. Todo brinde agora o homenageia, e há ainda muitos livros por se ler.

Estranho, mas agora percebo uma familiaridade com a terra de meus bisavós que jamais havia percebido. 

sexta-feira, 18 de junho de 2010

...

Ele se foi, Saramago se foi...
Sim, eu sei que todos em algum momento tem que ir,
Mas nem tive tempo de me despedir.

Por que a Morte não entrou em férias?
Por que essa mania de trabalhar sem descanso?
Fosse ela brasileira, portuguesa ou italiana...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Meu nome é...

Dizem que todo nome próprio tem além do significado escondido em suas origens, uma certa relação com a personalidade daqueles que batizam. Minha namorada, por exemplo, o nome dela significa pequenina e devo admitir que embora ela seja muito geniosa, o nome a descreve com fidelidade.

Me lembro que quando era criança, logo que entrei na escola, criei uma confusão com a turma por causa do meu nome, pois todos insistiam em me chamar de Abel, que é realmente meu nome, mas em casa, até então, eu só respondia pelo nome de Juninho.  Agora vá dizer para uma criança de três anos que seu nome é Abel Jr quando ela acredita piamente que Abel é o nome de seu pai. Bom, foi a maior confusão, passamos um tempão com a professora tentando terminar a chamada e eu teimando em dizer que Abel era o nome de meu pai e que o meu nome era Júnior. Dá para imaginar a bagunça.

Com os anos essa passou a ser uma memória agradável da minhas primeiras estripolias na escola, a primeira de muitas outras, diga-se de passagem. Isso me veio a mente depois que atendi um cliente no trabalho um dia desses. O coitado tinha um nome que além de impronunciável na lingua portuguesa, era virtualmente indecifrável, pois tentei durante muito tempo descobrir qual a inspiração dos pais para batizar uma criança com um nome que parecia mais uma fórmula de algum produto químico do que propriamente um nome próprio. 
Essa não foi a primeira vez, no meu primeiro ano ainda no atendimento, um garoto de uns 15 anos veio resolver alguma coisa de seu cpf, e no momento em que olhei o nome na indentidade deu aquela vontade de rir, mas muito profissionalmente me controlei e olhei de volta para o rapaz, que me olhou já rindo e dizendo: " pode rir, todo mundo que vê meu nome cai na risada". Aí foi demais para mim, não consegui ficar sério, mas tentei amenizar a situação perguntando se era um nome estrangeiro e ele me disse que o pai gostava muito de futebol e que esse era um nome de um jogador mexicano.

Esse não é realmente um tema novo, vira e mexe tem uma matéria em algum jornal falando dessa criatividade do povo brasileiro para batizar seus rebentos. Mas fico imaginando se em outros países existe toda essa criatividade também. Sei que na China por exemplo, os nomes são escolhidos de acordo com a época do ano do nascimento, dos presságios interpretados no horóscopo e até mesmo de acordo com a posição do nascimento em relação aos outros irmãos, sendo primeiro filho, segundo filho, terceiro filho... havendo em comum apenas o sobrenome. Isso até lembra o famoso Um Dois Três de Oliveira Quatro daqui do Brasil.

Até aí tudo bem, afinal umas risadinhas de um nome estranho não fazem mal quando o próprio dono se acostumou a rir dele mesmo e tem alguma relação afetiva com o nome, mas tudo muda quando o nome da pessoa causa constrangimento a ponto da pessoa brigar na justiça pelo direito de mudar o nome, fato inclusive que a Justiça compreende e acata, em nome da saúde mental do requerente, afinal, não acredito de ser chamado de "Antônio Querido Fracasso e Antônio Veado Prematuro" possa fazer alguém ter uma auto-estima muito saudável, e esses são exemplos dos menos criativos.

Para quem quiser sentir o drama um pouco mais, existem sites sobre o assunto com nomes do arco da velha, este é um deles:

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O post anterior pode ser uma contradição em termos, se comparado com o post que o precede, mas o que que se pode fazer? Ninguém é perfeito no fim das contas
Tá na hora, tá na hora... mais uma ano de copa. Fico pensando que nossas vidas passam em função dos calendários esportivos, pois a cada dois anos ou é ano de Copa ou ano de Olimpíada. Eu mesmo estou na minha nona Copa do Mundo, isso por que quando nasci em em outubro de 1974 a Copa daquele ano já havia acontecido meses antes.
 Pois é, mesmo não sendo um grande fã de futebol, daquele tipo que tem time do caração e anda por aí com a camisa desse time em dia de jogo, tenho que admitir que essa festa é contagiante. E percebo também que um esporte que consegue prender a atenção de 80% da população do planeta tem que ter algo de extraordinário para gerar toda a essa comoção.

Estar na moda é... uma merda!!!

Modismos são fenômenos profundamente chatos e irritantes. De um hora para outra roupas, gírias, músicas, drogas, vampiros adolescentes assexuados, entre tantas outras coisas, caem no gosto de uma parcela da população e, por alguma razão, esse gosto se dissemina de forma epidêmica, matando a pluralidade de gostos e atitudes que poderiam surgir de forma espontânea.

Fico imaginando se virasse moda pular da ponte, será que haveria pontes suficientes para tanta gente?


quinta-feira, 10 de junho de 2010

P.S.

Há uma outra falha nessa teoria, ela só se aplica a pessoas desconhecidas. Quando se tenta avaliar a beleza da pessoa amada, é impossível deixar de perceber como pequenas marcas e assimetrias conseguem deixar mais marcante essa pessoa aos olhos de quem ama. Como nos quadros de Modigliane, esse ser se torna obra de arte inestimavel, estando acima de qualquer comparação.

domingo, 6 de junho de 2010

Teoria da Beleza

Nessa mesma noite sem amanhã, estavamos conversando quando uma amiga começou a reclamar de que, na festa, praticamente não tinha homem bonito. Apesar de não ficar ofendido com a reclamação, resolvi, ainda assim, explicar minha teoria estética sobre a aplicação dos conceitos de feio e bonito de acordo com o gênero avaliado.

Minha teoria consiste de dois pressupostos - expliquei - o primeiro é de que não existe mulher feia e nem homem bonito. Sendo assim, pode-se dizer que todos os homens são feios e que todas as mulheres são bonitas. Quando eu disse isso elas disseram logo que a questão era se o avaliador havia bebido muito ou pouco, como folcloricamente se trata o assunto. Respondi que não era tão simples assim, na verdade tudo se trata de uma questão de percentual. Em minha teoria existe uma graduação do percentual de beleza e feiura que os seres possuem e que isso varia de indivíduo para indivíduo. Se uma mulher por exemplo não é considerada tão bonita quanto outra, é tão somente por que possue um percentual de beleza menor que o da outra, mas ela não deixa de ter sua beleza ainda assim. Pensando assim, existem as que tem o percentual máximo e as que tem o percentual mínimo de beleza, que seria de 1 a 100%, não existindo portanto o percentual zero de beleza, pois isso seria conciderado feiura e por consequência esse indivíduo seria um homem e não uma mulher.

Fica claro então que a avaliação da feiura masculina usa uma razão inversamente proporcional ao sistema de avaliação da beleza. Nos homens então, a escala seria de 100 a 1% de feiura sendo impossível a existência do percentual zero de feiúra, pois isso seria considerado beleza e por conseguinte esse indivíduo seria uma mulher.

Por alguma razão elas não acharam a minha teoria muito plausível, embora eu obtenha sempre a aceitação desta tese quando as apresento a indivíduos do sexo masculino. Cabe revelar porém, que como toda regra, esta também possui exceções, pois de tempos em tempos surgem seres mutantes que destroem as convenções científicas apenas por sua mera existência, como foi o caso da Roberta Close, que nos anos oitenta do século passado, mesmo tendo nascido homem, foi eleita a mulher mais bonita do Brasil.  Para isso eu não tenho resposta, pois ainda não foram criadas tecnologias capazes de interpretar com clareza as ironias da natureza. Resta-me aperfeiçoar mais esse pensamento, se não pela exatidão de cálculos matemáticos, talvez então pela inspiração que a poesia nos trás sobre o assunto.

A noite sem amanhã

Sair para a balada para assistir um show com várias bandas se assemelha muitas vezes a ir numa lanchonete para comer um sanduiche. Há dias em que o pão está ruim mas o recheio está bom, há dias que o pão está bom e o recheio está ruim, há dias em que está tudo ótimo e há dias que você ganha uma diarréia quando não, uma intoxicação botolínica, que pode até vir a ser fatal.
Ontem foi assim, recebi o email informando dos shows, a saber: Wado, um tal de dj lady gala (a letra minúscula é intencional) e a Alma de Borracha; convenci a minha chefinha-sargenta-toda-poderosa e amada namorada  a ir comigo, marquei com os amigos, sai mais cedo para uma parada estratégica onde tomamos um vinho, chegamos na hora marcada e esperamos o show começar com um atraso de uma hora, como é de costume nas baladas de rock em Maceió. Seguem os fatos que agora relatarei:

A noite estava boa, o bar estava cheio de gente e o show do Wado como sempre, foi muito legal, com o público dançando e cantando junto com ele. Rostos alegres e uma boa energia no ar sugeriam que a noite seria das mais agradáveis, e assim foi nosso pensamento até o fim da ultima música do Wado. Veio a pausa normal para a substituição dos instrumentos do palco, ao som de música eletrônica, tempo que ficamos conversando e tomando umas cervas. Bom, isso foi o pão, que estava bem assadinho, coradinho, a casca crocante...  

Daí, sem mais nem menos, uma figura grotesca fantasiada de Lady Gaga, entra no palco ao som de uma das músicas dela que não sei o nome e nem me interesso em saber. Enquanto eu olhava incrédulo para aquela cena, alguns começaram a dançar e o cara foi animando o povo, então desviei a atenção e continuei a conversar desinteressado no que acontecia no palco. Dai a pouco o tal, que só tinha colocado essas versõezinhas de música pop e algumas do finado Michael Jackson,  se sentiu à vontade para mostrar sua horrenda face malévola e sádica. Fomos atacados com músicas de forrozinho de plástico, como se ele estivesse hasteando o estandarte agourento do seu exército das trevas, para logo a seguir sermos vilmente atacados em nossos coraçãoes com a versão mais bizarra e desrespeitosa já feita de uma música dos Ramones. Pobre Joe Ramone, deve ter se revirado de dor em seu túmulo ao ter um de seus hinos achincalhado com uma batidinha de tecno-brega. A dor foi grande, mas infelizmente meu protestos chingatórios foram abafados pela altura do som, e foi realmente uma pena que eu seja uma pessoa civilizada, não fosse, teria desligado a tomada do som. Isso teria me poupado do golpe de misericórdia, pois enquanto estávamos ainda agonizando ele veio sob a forma de uma versão tecno-brega de Enjoy the Silence, do Depeche Mode.

Sinceramente eu não lembro nem o nome da música dos Ramones que ele profanou, talvez por um mecanismo de defesa da minha psiquê ou provavelmente pelo trauma provocado, o que sei é que não aguentei mais e saí procurando alguém para reclamar, e como eu não sabia quem fora o organizador-cúmplice da festa, fui atrás do Wado para pedir, encarecidamente, que da próxima vez que ele for tocar junto com esse cara, por favor, esqueça de me enviar o convite.
Depois de engolir esse recheio estragado, mesmo sendo eu grande fã do João Paulo, não tive mais condições mentais para aproveitar o show do Alma de Borracha. Tá certo, isso é exagero, na verdade por causa daquela aberração, a Alma de Borracha acabou entrando no palco mais de três da manhã, quando eu já estaca muito cansado. Fui para casa.

Mas ficou a lição, e as cicatrizes também, dessa noite triste que poderia ter sido muito boa, mas terminou pior que minhas mais fortes ressacas. Acordei agora de manhã com uma sensação de ter sido violado ou envenenado, e acho que terei que procurar ajuda de algum terapeuta, ou encher a cara e ir para um bom e velho show de Punk Rock para curar mais esse trauma que carregarei até o túmulo. 


sábado, 5 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Galactus chegou!!!



Que tempestade tropical que nada que aconteceu na Guatemala e que batizaram de Ágatha!!! O que aconteceu realmente foi que Galactus chegou e seu arauto, o Surfista Prateado, já começou a cavar as fundações da destruição do planeta terra. Olha só a foto do buraco e pensem sinceramente se isso foi causado por uma tempestade?