sábado, 23 de agosto de 2008

Num dia de chuva em Maceió


Dia desses, aqui em Maceió, num fim de semana bem fora do comum, parecia que eu estava em Londres, chuva, chuva e chuva, além das reclamações da minha namorada-esposa sobre a injustiça divina de ficar trancada no partamento num fim de semana. Ainda assim, eu tentava ler um livrinho que encontrei na biblioteca do banco. Nada demais, apenas um livro da série Jornada nas Estrelas, uma dessas histórias à parte que nunca foram filmadas.

Ficção científica é uma coisa que consegue me prender de verdade. Eu poderia dizer também que a ficção me tira da realidade, mas isso não acontece de verdade, pois embora eu esqueça os "pequenos" ruídos de um pequeno apartamento com três pessoas e três gatos, e vizinhos com filhos com vocação para percussionistas, as histórias me fazem relembrar e comparar a todo instante a realidade e a ficção.

Acho incrível a situação proposta nestes livros, em que a humanidade após superar diferenças culturais em nome do bem comum, consegue alcançar um estagio de desenvolvimento tecnológico onde o planeta não sofre as agressões que vemos costumeiramente. Fazem viagens de exploração e encontram outras culturas tão diferentes da cultura humana que nos permitem pensar no motivo de certos costumes da humanidade.

Hoje a ficção tem o papel que outrora foi dos filosofos em conjecturar utopias, e não posso negar que adoraria viver num mundo como esse, mas sei que o mundo só se tornará melhor se nós ( seres pensantes e perceptivos) assumirmos o papel que nos cabe nesse momento histórico tão crítico. Influenciar, educar, transformar. Não basta epenas perceber, há que se fazer mais.
Esse blog precisa mudar de nome, não convém se chamar diário já que mal tenho tempo para postar qualquer coisa

domingo, 10 de agosto de 2008

A vida é bela, o mundo idem, o problema é a humanidade. A arte em geral consegue dar sentido e importância a coisas que em nossas vidas passam despercebidas. Muitas vezes somente a arte consegue dar sentido as nossas vidas. Muitos buscam nas religiões um sentido para a existência, outros acham que não há sentido nenhum para a vida. Na arte eu consegui encontrar uma das melhores descrições para a humanidade já feitas.

Foi num filme, o primeiro "Matrix", que um personagem, o Agente Smith, comparou a humanidade a um virus que se estabelece num organismo, no caso a terra, consome todos os seus recursos e depois o abandona. Na hora eu lembrei de "Blade Runner", em que o mundo já consumido e poluido é casa apenas para os páreas que não puderam migrar para outro planeta. Se esses filmes forem realmente tão proféticos como eu acredito, uma possível sequência lógica de eventos seria "O Planeta dos Macacos", mais profético de todos e filmado muito antes dos dois primeiros já citados.