terça-feira, 27 de abril de 2010

Conversa de almoço

Pergunto:
-Você quer coca ou suco de Laranja?
Resposta:
-Quero coca é claro, afinal suco de laranja tem três vezes mais calorias que coca.

¬¬ ...

domingo, 25 de abril de 2010

A quem interessar possa...




Parece título de bilhete suicida, mas é a forma perfeita para falar de um livro que encontrei por acaso semana passada e que não pude deixar de comprar. Se dizem que nunca se deve julgar um livro pela capa, esse eu julguei e comprei depois de uma crise de riso em plena livraria. Se chama A Loja dos Suicidas, escrito pelo francês Jean Teulé, que também é roteirista, cineasta e comediante, e além dos roteiros de cinema e tv, também escreveu para histórias em quadrinhos. O livro conta a história da Familia Tuvache, que por gerações tem o orgulho de fornecer os melhores artigos para suicidas e do drama que é ter um filho alegre e que tenta ajudar os clientes a desistir do suicídio.

O livro é pequeno, dá para ler rapidinho. Depois de ler tive que concordar com algumas críticas que havia lido sobre o livro, que falam da falta de profundidade dos personagens, mas atribuo isso provavelmente ao fato de que esssa história renderia mais se fosse em forma de HQ, pois o que parece faltar em descrições mais detalhadas poderia ser demonstrado facilmente através de imagens. Ainda assim, o livro tem um ar de fábula, de histórias infantis, e me fez lembrar de dois filmes também franceses da parceria dos diretores Jean-Pierre Jeunet e Marc Caro, chamados O Ladrão de Sonhos e Delicatessen. Em comum as histórias tem tanto o teor bizarro, quanto o fato de se passarem em uma época que parece ser um futuro pós-apocalíptico.
Achei muito divertido e como disse no início não pude resistir depois que li o anúncio da propaganda da loja: Sua vida foi um fracasso? Conosco sua morte será um sucesso!! Para controlar o riso foi difícil, mas graças aos beliscões que a Paula me deu eu consegui recobrar o controle. Recomendo para quem tem um senso de humor assim distorcido como o meu.


As belas manhãs de domingo

Ahh!! As belas manhãs de domingo com o gosto de cerveja da noite anterior ainda na goela, as enormes olheiras na cara e a certeza de que a ressaca vai ser longa.

Ohh!! As dores de cabeça incessantes e as ânsias de vômito que parecem querer te revirar pelo avesso...

Para eu aprender a respeitar a intuição feminina

Sexta à noite saimos para comer alguma coisa e depois dicidimos, quer dizer, insisti até que consegui convencer minha namorada a parar no Botequim Paulista para tomarmos umas cervejas, pois ela dizia não estar com vontade. Se eu tivesse escutado ela e ido para casa, meu carro não teria sido arrombado. Felizmente não levaram nada, pois queriam o pneu estepe e de alguma forma não tiveram tempo para isso, mas ficou o prejuízo da fechadura arrombada.
Eles arrombaram a fechadura, abriram o capô e cortaram o cabo que passa a corrente da bateria para o carro para desativar o alarme.
Disso aprendi duas coisas: respeitar essa intuição dela que não falha e não estacionar mais nas transversais da Amélia Rosa.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Quem diria...

Alguns dias atrás meu pai me chamou: Vem ver uma coisa aqui na tv. Ele estava assistindo o programa Os Caras de Pau, que é um programa de humor da Rede Globo, exibido aos domingos após o programa do Renato Aragão, com os comediantes Marcius Melhem e Leandro Hassum. O programa apresentava um sketch em um restaurante em que um garçon oferece alface para Leandro, que recusa dizendo que alface não tem gosto de nada e que não quer e pronto. Essa é a deixa para Marcius começar a critica-lo, dizendo que o alface só estava ali por que muitos trabalharam para isso, e que ele deveria valorizar o trabalho de agricultores, comerciantes e garçons e que seria um desrespeito a todas essas pessoas não comer o alface.
Não sei ao certo qual a intenção do programa, mas a verdade é que me chamou a atenção para uma coisa muito importante. Gosto muito da filosofia Zen, e um dos princípios do Zen Budismo é que todo alimento é sagrado e não deve ser desperdiçado, assim como deve-se sempre ter em mente quando nos alimentamos que o que comemos só está ali graças ao esforço de muitas pessoas, desde quem plantou e colheu, quem trouxe, quem cozinhou até quem nos serviu. O que já representa outra questão que é a valorização do trabalho.
Achei interessante porque acho horrível ver alimento desperdiçado, coisa muito comum em certos lugares e que muitas pessoas não percebem ou se importam. De qualquer forma foi uma surpresa para mim aquele skecth, e mesmo que a intenção não tenha sido educar quem assistiu, acredito que quem teve sensibilidade percebeu que o assunto é sério.
Quem quiser conferir, deixei inclusive um comentário no Youtube neste video: http://www.youtube.com/watch?v=q9QVnGUGgjY

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Temporada de caça aos Emos

Pronto, acabaram de criar o primeiro martir da revolução Emo. Numa cidade no interior de São Paulo uma mãe perseguiu em via pública, amarrou e cortou na marra o cabelo do filho, que apreciador da estética Emo, mantinha o cabelo grande, alisado artificialmente, sempre no meio da cara. A mãe disse que tinha a obrigação de salvar o filho, e não poderia ser omissa no seu papel de mãe.
Bom, eu não sou daqueles que acha Emo bonitinho, na verdade acho até que o subgênero musical é uma porcaria, mas não tenho nada contra a estética deles, mesmo porque acredito que seja influenciada pela cultura pop japonesa, e como gosto de cultura japonesa seria incoerência de minha parte. Mas decididamente acho triste essa demonstração de intolerância, e acredito que atitudes como essa não devem ser permitidas.
Me lembro de quando nos idos de 1992, eu então com pouco mais de 17 anos batalhava para deixar o cabelo crescer, e tinha que convencer meus pais de que cabelo grande não era sinônimo de bandido ou de drogado. Sendo assim, conclamo os Emos a unirem-se e lutarem contra esse preconceito absurdo e mostrarem ao mundo que emo também é gente.

Extra!! Extra!!

Extra!! Extra!! Morrem muitos e muitos mais ainda morrerão!! Será que haverá tempo suficiente para cobrirmos todos os desastres, todas as guerras, todos os crimes? Será que haverá ainda alguém prestando atenção a tudo isso?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Assisti o Silêncio dos Inocentes pela enésima vez (e adorando, diga-se de passagem), me fez querer procurar no youtube o video verdadeiro da banda Q. Lazzarus que canta a música Goodbye Horses, que se ouve enquanto Bufalo Bill dança em frente a uma câmera de vídeo.
Para minha surpresa, não existe um video da banda mesmo, mas existe uma enormidade de vídeos parodiando ou imitando a performance do ator Ted Levine. Tem de tudo, de desenhos animados, emos, homens, muheres... mas a que achei mais engraçada está justamente em outro filme, Clerks 2 (o Balconista 2, aqui no Brasil), do diretor Kevin Smith, durante um momento de tédio Silent Bob coloca uma música e Jay encarna Bufalo Bill. A cena é curta, mas é impagavel, pelo menos para mim, que tenho um senso de humor meio distorcido rsrsrsrsr.

domingo, 11 de abril de 2010

Complementando o post anterior, além dos noticiários a coisa que mais me aterrorizou naquela época foi a visualização do que seria realmente uma guerra nuclear graças ao filme The Day After, que trata justamente do que seria uma guerra como essa.
Coincidentemente, acabei de assistir uma matéria na CNN que usa esse mesmo filme para questionar a necessidade da posse de armas nucleares em uma turma de estudantes paquistaneses.
Antes de ver todos acreditavam firmemente no direito e necessidade da posse dessas armas. Após o filme, que provocou as mesmas sensações que tive, os estudantes não estavam mais tão seguros de suas opiniões.
Uma excelente matéria.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ignorance is bliss

Minha namorada vive me dando bronca quando eu retorno sempre ao assunto de que em 2012 ou o mundo acaba ou acontece algo muito sério. Eu até entendo que deve ser uma chatice ouvir isso repetidas vezes, portanto eu resolvi que não iria mais tocar nesse assunto e que viveria minha vida de forma positiva e tudo mais.

Só que eu entrei de férias e já viu, cabeça vazia oficina do diabo, sem ter o que fazer fora levar o carro na oficina ou ir treinar karatê, fico aqui em casa o dia inteiro assistindo coisas do Discovery Channel, NatGeo e do History Channel. Tudo muito bom, mas sinceramente, se tem um canal que tá botando fé nessa coisa de fim do mundo é o History Channel, aliás muito da programação, eu já havia percebido, gira muito em torno de assuntos beligerantes, é guerra disso, atentado daquilo. Tudo bem tem que informar mesmo, acho inclusive muito interessantes os programas sobre ovnis, mas parece que os donos resolveram ser os propagadores da "boa nova" rsrs.
Resultado: minhas paranóias se reavivaram e eu agora fico me lembrando de quando era criança, e fiquei realmente precupado com os noticiários sobre guerra fria e uma possível guerra nuclear.
As vezes sou obrigado a admitir que como diz a música dos Ramones, Ignorance is bliss.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Conheci uma criatura interessante ontem. Em um momento de empolgação depois que uma amiga disse que morava atualmente em Campinas, essa criatura disse que uma vez ao ano todos deveriam ir a São Paulo e Rio de Janeiro para ter uma "reciclagem cultural". Opiniões à parte, achei realmente contraditório esse mesmo senhor vir fazer gozação logo a seguir quando a conversa girava em torno de diferenças e preferências entre vinhos e uvas como Cabernet, Merlot,Malbec, etc. Disse ele que isso era besteira e que ele bebia qualquer coisa.
Antigamente eu entraria numa batalha, na tentativa de educar o infiel, mas acho que me cansei de perder meu tempo. Deixei ele com seus conceitos, eu com os meus. Dizem que todo mundo tem direito a viver como quer, isso é verdade realmente, mas agora também sei, como disse o profeta Mateus, que não se deve jogar pérolas ao porcos.

olha a chuva

Dizem que sempre há uma calmaria antes de uma tempestade, mas aqui em Maceió é ligeiramente diferente. Em vez de somente uma calmaria temos um mormaço terrível, um calor dos infernos, sempre precedendo gigantescas trombas d'água, que alagam tudo, derrubam encostas, congestionam o trânsito, enfim tudo o que acontece nas melhores cidades hoje em dia.

sábado, 3 de abril de 2010

...


Hoje vivemos num mundo de consumismo desenfreado onde tudo é momentâneo, tudo é fugaz. Tudo vira produto a ser vendido. Imaginem que até coisas intangiveis como símbolos e seus significados tornam-se produtos.


Uma faixa preta em karatê. O significado dela é óbvio, trata-se de um distintivo, uma marca de graduação. Como objetos, desde que as artes marciais se disseminaram pelo mundo, passaram a ser vendidas em diferentes marcas, mas nunca antes se vendeu o que vinha por trás da faixa, nunca se pôde vender o que a faixa simboliza.


Uma faixa preta simboliza um determinado estágio de aprendizado, é como um diploma universitário, que precede pós-graduações, mestrados, doutorados e por aí vai. Com o tempo de treino a faixa vai se desgastando, perdendo a cor preta e se acinzentando. O desgaste vai aumentando e ela começa a perder a parte externa do tecido que outrora foi preto, expondo a parte interna, totalmente branca. No fim a faixa deixa de ser preta e retorna ao branco.


Isso simbolizava o fim de um círculo, o amadurecemento. Agora não mais. As empresas que produzem estas faixas criaram tecidos mais frágeis, tintas mais sensíveis ao efeito do suor e com isso a faixa perde a cor mais rapidamente. Com isso o que se levava anos para se conseguir, aparece em muito pouco tempo.


Agora eu me pergunto o que mais falta virar produto? No fim das contas é até compreensível uma vez que hoje em dia se valoriza muito a imagem, o parecer ser, e não o processo de obtenção. Como as coisas devem ser compradas, digeridas e descartadas rapidamente, não há mais tempo para aprender realmente.

Páscoa

E para confirmar que sou do contra mesmo, não tem nada mais prejudicial ao bolso do que ovo de páscoa. Você paga um dinheiro absurdo por uma quantidade de chocolate que você compraria muito mais barato em forma de barras ou bombons.
Toda Páscoa é a mesma confusão com minha namorada, que me pergunta que ovo de páscoa eu vou dar a ela, e eu respondo que ovo de páscoa só em fotografia hheheheh Acho mais interessante comprar uma caixa de trufas com chocolates de alta qualidade, deliciosos, maravilhosos a dar o mesmo dinheiro por um ovo de chocolate comum e um monte de papel.

Na hora do café...

Estava eu mexendo o açucar na minha caneca de café gigante, quando um colega olha e diz: "Pô Abel, mas tu é do contra até na hora de mexer o café?" E eu respondo sem entender do que ele estava falando: Ué!!! E tem jeito certo de mexer o café? E ele responde: Cara todo mundo mexe o café no sentido horário, tu é o único que eu conheço que mexe no sentido anti-horário!
...
Voltei a perguntar o motivo de estar errado e ele me veio com a teoria da Força de Coriolis que diz que no hemisfério sul a água desce pelo ralo das pias em sentido horário, e no hemisfério norte no sentido anti-horário, que levando isso em consideração todo mundo mexe o café no sentido horário. (Ver Força de Coriolis na Wikipédia)
Naquela noite tomando um café com minha namorada perguntei para ela como ela mexia o café e ela também mexe no sentido anti-horário como eu, o que não foi exatamente uma surpresa, pois ela é tão do contra quanto eu hehehhe, mas ai pensei se existe tal coisa ou se não passa de uma alucinação do meu colega, pois para falar a verdade nunca prestei atenção em como as pessoas mexem seus cafés, provavelmente por estar sempre me preparando para degustar esse que também é um dos meu vícios.
Mas será que isso tem haver mesmo com a personalidade das pessoas? Será que ir de encontro a uma força do universo demonstra algum traço de personalidade? hehehheheh
Acho que não, mas enfim, cada um tem uma maneira de entender o universo, eu mesmo tenho minhas teorias malucas conspiratórias e catastróficas.