Pronto, acabaram de criar o primeiro martir da revolução Emo. Numa cidade no interior de São Paulo uma mãe perseguiu em via pública, amarrou e cortou na marra o cabelo do filho, que apreciador da estética Emo, mantinha o cabelo grande, alisado artificialmente, sempre no meio da cara. A mãe disse que tinha a obrigação de salvar o filho, e não poderia ser omissa no seu papel de mãe.
Bom, eu não sou daqueles que acha Emo bonitinho, na verdade acho até que o subgênero musical é uma porcaria, mas não tenho nada contra a estética deles, mesmo porque acredito que seja influenciada pela cultura pop japonesa, e como gosto de cultura japonesa seria incoerência de minha parte. Mas decididamente acho triste essa demonstração de intolerância, e acredito que atitudes como essa não devem ser permitidas.
Me lembro de quando nos idos de 1992, eu então com pouco mais de 17 anos batalhava para deixar o cabelo crescer, e tinha que convencer meus pais de que cabelo grande não era sinônimo de bandido ou de drogado. Sendo assim, conclamo os Emos a unirem-se e lutarem contra esse preconceito absurdo e mostrarem ao mundo que emo também é gente.
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