domingo, 30 de agosto de 2009

The Dream is over

Ao assistir hoje um documentário na GNT sobre John Lennon, seguindo a lógica de todo documentário a respeito dos Fab Four, o dito terminou com a celebre frase: O sonho acabou. Fui retirado desse momento de saudosismo de fã por minha namorada, sempre muito positiva, com essa: Não tem problema meu amigo, o sonho acabou, mas ainda tem pão doce, queijadinha e brasileira. Só a Paula mesmo, para me fazer perceber que o mundo ainda continua a girar, mesmo sem John, sem George, sem Jim, sem Jimi e sem Janis.

sábado, 29 de agosto de 2009

Como diz uma amiga minha: Carai!!!!!!!!!!!! Kutiman é foda mesmo, recomendo uma boa olhada no YouTube. Quando Li o texto do Marcelo pensei que fosse só uma música, mas o cara fez um álbum!!!

Partido Pirata

Pirataria digital. Hoje o mundo todo debate o que é pirataria e os problemas que essa prática provoca. Leis estão sendo criadas para punir severamente aqueles que ousarem infligir as patentes autorais. Mas ao mesmo tempo existe um movimento contrário a isso tudo. Não acreditei, achei até engraçado, mas existe realmente o Partido Pirata. Não é coisa do casseta e planeta, é verdade mesmo. Esse inusitado partido político que já atua em 32 países em diferentes níveis de organização lutando contra o que acreditam ser tentativas de grandes interesses econômicos de cercear as liberdades individuais.



Fiquei sabendo deles meio que por acaso. Li um texto do Marcelo Cabral em seu blog Da Vida e do Mundo sobre um artista (Kutiman) que criou uma música muito legal num trabalho incrível de edição e mixagem a partir de vídeos coletados no YouTube. De cara pensei como seria se ele resolvesse vender isso, como ficariam os direitos autorais e de uso de imagem dos criadores dos vídeos originais. Acidentalmente acabei encontrando o link de uma matéria no site Baixaki em que fala muito claramente e mais aprofundadamente do partido. O link colocarei no final do post.


Pois bem, depois de ver todas as propostas desse partido político comecei a lembrar com saudades da era pré-CD, quando todos compravamos nosssos LPs e copiávamos em K7s para uso pessoal ou para amigos, de quando pegávamos discos emprestados para gravar, de quando copiávamos direto das rádios FM, Como foi o caso da primeira música do Depeche Mode que escutei. Sinceramente eu não conheço ninguém daquela época que nunca tenha feito isso e não havia essa caça às bruxas e hereges que existe hoje em dia. Há diferença hoje para o que se fazia antes? Sim há. Há tecnologia diferente, existem questões socio-econômicas ainda mais complexas, fora isso, é tudo a mesma coisa.


Não quero aqui fazer apologia da pirataria, ou mesmo entrar no mérito da questão pois mesmo artistas tem opiniões diversas quanto ao tema. Digo no entanto, que me recuso a comprar esses CDs e DVDs piratas que se vendem em qualquer lugar e hora, pois sei que não é por causa do problema da miséria que obriga pessoas a pegar qualquer chance de sobreviver, vendendo esses produtos, que esqueço que esse comércio faz parte de um sistema organizado de contravenção que financia sabe-se lá o que com os lucros dessas vendas. Se posso ser chamado de hipócrita, não me cabe responder.


A questão é que o verdadeiro fã quer ter material de qualidade e não meras cópias, pois quem tinha LPs sabe que só era interessante ter uma cópia em k7 até o momento que se podia comprar o disco com aquelas capas e encartes maravilhosos que alguns ainda dizem ser até hoje muito superiores aos feitos para os CDs. Mas enquanto não se tem o dinheiro para comprar o original, as pessoas vão acabar criando alternativas para o problema.


Eis o Link para a matéria do Baixaki: http://www.baixaki.com.br/info/2623-partido-pirata-voce-ja-ouviu-falar-.htm

preto e branco

Uma de minhas frustrações atuais é a impossibilidade circunstancial de fotografar em preto e branco. Não com essas câmeras digitais em que o controle de luz e velocidade de exposição é automático. Sinto falta das câmeras analógicas, da emoção de se revalar aquela foto perfeita, da sensação de ter capturado um momento único e que só você teve a percepção e oportunidade de capturar.

domingo, 23 de agosto de 2009

Dinheiro não compra civilidade

Sexta a noite estava eu com minha digníssima namorada-esposa-patroa-chefinha, num conhecido Café daqui de Maceió, tomando dessa vez um vinho espanhol, mistura de uvas Tempranillo e Cabernet. Decidimos ficar na área de fumantes, pois era onde havia a única mesa livre, embora eu venha cada vez mais questionando a sabedoria dessa escolha. Normalmente esse é o ambiente mais calmo, tem uma iluminação mais leve, o que cria uma atmosfera menos poluída( em termos sonoros, é claro). Nessa noite não demos tanta sorte pois havia um grupo formado por três casais aparentemente bastante endinheirados, exibindo suas roupas de grife, seus celulares de ultima geração e suas conversas em altíssimo som.
Lá pela metade da nossa garrafa de vinho, já haviamos escutado com pormenores bastante sórdidos, coisas que não se conta nem ao analista. A situação estava além de irritante ficando constrangedora. Para piorar, um outro grupo meio que para criar um equilíbrio de forças ou apenas para poder escutar suas próprias vozes, começou a tentar igualar a altura da conversa.
Foi aí que começou a brotar a idéia louca de dar uma Kiai (grito energético usado nas artes marciais orientais, que tem como função unir, sincronizar energia psíquica e física durante a execução de determinadas técnicas). Claro que disse a patroa quais eram minhas intensões. Já que parecia haver uma competição para ver quem falava mais alto, eu com meus 1,76m e 68kg, queria entrar na rinha também e já chegar atropelando todos heheheh. Mas a patroa não permitiu. Que pena! Alguém tinha que se mostrar civilizado afinal, me restou apenas terminar meu vinho e sair dali o quanto antes.
Não sei bem porque essas coisas acontecem, parece que certas pessoas tem satisfação por se exibir, ou então uma total falta de civilidade, pois não se importam se seus comportamentos são adequados ao ambiente ou se estão incomodando os outros.

percepção

Interessante como é a percepção das coisas e pessoas. Ontem uma amiga ao me encontrar disse que eu estava com uma aparência mais madura, mais zen. Dai eu parei para entender meus ultimos dias. Não dormi muito tarde, o normal nas noites de sexta é dormir na madrugada de sábado e eu fui dormir antes da meia noite. Não tive vontade de matar ninguém no trabalho, coisa que ocorre semanalmente. ehh acho que estou mais zen mesmo. Tomara que não seja a calmaria antes da tempestade. Mas tomarei minhas providências, segunda-feira volto aos treinos de karatê, que para minha vergonha venho deixando de lado, por razões diversas, mas nunca justificáveis.

domingo, 16 de agosto de 2009

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Somos como velas que queiman, ardem, se consomem. Somos imuninados quando nascemos, e somos forçados a ver esses que nos aqueceram e iluminaram se apagando. Talvez esses que se vão só deixem de arder aqui, nessa dimensão física de dor e paixões. Quem sabe em outras dimensões, essa luz não tenha que se apagar mais.

domingo, 9 de agosto de 2009

Um dia Zen...

Certas coisas acontecem em momentos realmente apropriados, embora eu saiba que o oposto acontece muitas vezes mais. Dia desses, depois de perder a hora para pegar o ônibus, decidi alterar os meus horários, não me estressar antecipadamente( considerando que o dia de trabalho em questão anunciava um stress enorme) e aproveitar um pouco mais a viagem que faço todos os dias para ir ao trabalho. Digo isso por que normalmente estou com tanto sono que faço a viagem dormindo e deixo de apreciar belíssimas manhãs de sol vendo praias maravilhosas onde o meu busão passa todos os dias.
Pois bem, lá pelas tantas tenho que descer do dito veículo de transporte coletivo, no final da linha, para esperar algum táxi de lotação que me leve até a cidade do interior onde labuto de segunda a sexta em horário de expediente bancário. Na beira da pista, parei para observar o trânsito, quando comecei a perceber um som. No meio dos carros que passavam foi meio complicado entender que aquele som, um tanto familiar, não vinha dos carros, ou dos ônibus estacionados. Foi quando percebi finalmente, do outro lado da pista, um barzinho com uma faixa informando os mais de cinquenta tipos de cachaças artezanais heheh, com vinis colados às paredes. O som vinha de lá. Havia uma tv ligada a um aparelho de dvd, executando alguns aquivos de mp3. Agora eu tinha que descobrir que som familiar era aquele e foi o que fiz.
Chegando lá para minha surpresa e satisfação escutei claramente um mantra tibetano!!!!!! Fiquei maravilhado. Numa manhã de uma segunda-feira em que eu já acordei prevendo um dia de muita dor de cabeça, ser abençoado com melodias tão interessantes (pelo menos aos meus ouvidos) me fez perceber que muitas vezes já me estresso antecipadamente, e isso acaba criando um sentimento de aversão ao tipo de trabalho que executo que só me cria problemas. Saí de lá percebendo mais claramente as cores das árvores, das flores, o canto dos pássaros, o azul do céu...
Isso foi essencial, pois com o dia que tive mais a frente, eu teria mandado metade das pessoas que vi pela frente para a p.q.p. se não estivesse tão Zen.
O bar em questão se chama Castelinho e fica em Sauaçuhy, uma praia aqui da região metropolitana de Maceió, quase na divisa com Paripueira. E os sons que eu ouvi naquele dia eram mais ou menos assim: http://www.youtube.com/watch?v=WaFUS4HVpGg

sábado, 1 de agosto de 2009

Viver é consumir. Consumir ar, água... enfim. Nessa vida de capitalismo onde o consumo deixa de ser o processo pelo qual se vive e passa a ser o fim em si da existência dos indivíduos, somos a todo instante bombardeados com propagandas, marketing, ideologias, modas... tudo o que nos induz o que e como consumir. A não ser que se viva isolado de tudo, ninguém está imune.

Por conta disso tenho vez ou outra o desejo de ter aparelhos celulares mais modernos e estilosos, super máquinas que depois de uma reflexão mais sensata, seriam sub-utilizados, por possuirem recursos que não me são necessários. Compra-los seria como comprar comida e jogar fora a metade sem sequer toca-la. Um total absurdo!

Mesmo assim, com a consciência de que nem sempre é fácil dar o exemplo, me encontro ainda na dúvida entre comprar um aparelho que se vende por ser ecológico ou algum outro.

Pesa para mim a ideia de que se não posso limpar tudo, que eu pelo menos não suje mais, como no anúncio na tv.

Depois eu digo o que resolvi.