Dia desses, aqui em Maceió, num fim de semana bem fora do comum, parecia que eu estava em Londres, chuva, chuva e chuva, além das reclamações da minha namorada-esposa sobre a injustiça divina de ficar trancada no partamento num fim de semana. Ainda assim, eu tentava ler um livrinho que encontrei na biblioteca do banco. Nada demais, apenas um livro da série Jornada nas Estrelas, uma dessas histórias à parte que nunca foram filmadas.
Ficção científica é uma coisa que consegue me prender de verdade. Eu poderia dizer também que a ficção me tira da realidade, mas isso não acontece de verdade, pois embora eu esqueça os "pequenos" ruídos de um pequeno apartamento com três pessoas e três gatos, e vizinhos com filhos com vocação para percussionistas, as histórias me fazem relembrar e comparar a todo instante a realidade e a ficção.
Acho incrível a situação proposta nestes livros, em que a humanidade após superar diferenças culturais em nome do bem comum, consegue alcançar um estagio de desenvolvimento tecnológico onde o planeta não sofre as agressões que vemos costumeiramente. Fazem viagens de exploração e encontram outras culturas tão diferentes da cultura humana que nos permitem pensar no motivo de certos costumes da humanidade.
Hoje a ficção tem o papel que outrora foi dos filosofos em conjecturar utopias, e não posso negar que adoraria viver num mundo como esse, mas sei que o mundo só se tornará melhor se nós ( seres pensantes e perceptivos) assumirmos o papel que nos cabe nesse momento histórico tão crítico. Influenciar, educar, transformar. Não basta epenas perceber, há que se fazer mais.
Um comentário:
Adoro dias de chuva. Talvez poruqe eu tenha me tornado um misantropo reflexivo ou o que valha.
Gosto de FX também, apesar de que me vejo mais entre as distopias, já me iludi muito com esperanças vãs.
Namorada-esposa é? Hum alguém está encoleirado...rsrsrs
Postar um comentário