terça-feira, 17 de agosto de 2010

Douce Dame Jolie

Escutando uma música do sec. XIV chamada Deuce Dame Jolie, de Guillaume de Machaut, fiquei pensando sobre o que é realmente imortalidade. Obras como o Amor nos Tempos do Cólera de Gabriel Garcia Marques, que fala de uma amor que resiste ao tempo, à espera de uma oportunidade de consumação, ou peças como Romeu e Julieta de Shakespeare  que narra o amor, que mesmo de fim trágico permanece viva através dos séculos,  são exemplos de dessa imortalidade dos sentimentos e almas humanas.
Essa música em questão é assim, e essa declaração é feita não apenas a ela, musa inspiradora, mas também é feita para a eternidade, pois enquanto houver alguém capaz de escutar e ser tocado pela beleza da música, enquanto houver ainda pessoas que sintam o mesmo, esses apaixonados permanecerão vivos. Talvez essa seja uma forma de ser realmente imortal.

http://il.youtube.com/watch?v=7lgCQvDaeF8&feature=related

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