segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Polanski

Caramba!!! Prenderam o Roman Polanski!! Fico imaginando se a justiça brasileira tivesse o mesmo ímpeto em prender alguém que a justiça estadunidense tem. Polanski é acusado de um crime, um estupro de uma "modelo de 13 anos", ocorrido em 1977 durante uma festa na casa do Jack Nincholson... ¬¬ Difícil é imaginar o que uma criança de 13 anos estaria fazendo num lugar tão calminho e Zen como a casa de nada mais nada menos que Jack Nicholson, em 1977, numa festinha que eu imagino ter sido uma verdadeira festinha de igreja, uma quermesse de interior... tá bem.
Pois bem, mesmo com a dita vítima hoje com 44 anos pedindo o fim do processo, os americanos, protetores da moral e dos bons costumes puritanos conseguiram prender o cara.

Resta o exemplo para a Justiça brasileira, de que todos devem ser punidos por seus "crimes", e não apenas os pobres e pretos. Aqui em Alagoas seria muito bom uma coisa dessas.

Tá girando, tá girando...

Novamente a sensação de que tudo está diferente, que o mundo gira em outra rotação. O Brasil envolvido diretamente em questões diplomáticas marcantes, tornados acontecendo corriqueiramente no sul do país, possibilidades concretas do país sediar uma Olimpíada, além da Copa do Mundo que já irá acontecer com certeza em 2014... Só a putaria generalizada nos meios políticos é que não muda.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tatuagem, conflito

Tem gente que gosta de brigar. Eu não sou assim, sempre fui de paz, um cara sempre bem Zen. Pois bem, sempre procurei gerenciar conflitos com o mínimo de danos, até o dia em que resolvi deixar o cabelo crescer. Foi foda, mas depois de muito tempo e bastante paciência, o Velho Buck, meu pai, acabou aceitando, embora sempre torcesse o nariz para aquela cabeleira toda que mantive bem cuidada de 1992 a 1999, até que cansei e decidi vender o cabelo.



Pois é, dez anos depois, agora com trinta e quatro anos, tendo desistido de trabalhar na área de comunicação alguns anos atrás e agora trabalhando num banco, resolvi fazer uma tatuagem. Bummmmmm!!!!!!!!
A reação foi imediata. Achei até estranho, pois mesmo em um meio diferente, sempre mantive meus gostos meio exóticos. Mas dessa vez quem resolveu chiar foi minha digníssima namorada. Tá bem que quem nos vê andando por aí percebe que somos um casal bem fora dos padrões. Só para ter uma ideia o sonho dela é que eu saísse todo arrumadinho de calça social e camisa de botão, menos a gravatinha, pois aqui faz calor e ela dispensa. Mas saio sempre com o jeans mais surrado, com o mesmo adidas e a camiseta com a piada que se enquadre no meu humor. E ela diz que tatuagem é coisa de adolescente e que eu depois de velho deveria era aquetar o facho heheheheh




Mas vou fazer assim mesmo. Vais ser uma pequena, meio tribal baseada em arte marajoara. Isso está muito aquém da idéia que sempre tive em tatuar algo no melhor estilo Yakusa, ocupando minhas costas inteiras. Acho que pelo menos em um ponto ela está certa, deve doer pra caramba fazer um negócio desse tamanho, e como não tem anestesia geral para fazer tattoo é melhor começar com algo mais modesto.


Depois coloco a foto. hehehhe Se eu tiver coragem realmente ;¬)




sábado, 26 de setembro de 2009



Ai que vontade que dá! Imagem não é nada, sede é tudo! Amo muito tudo isso!!











Quem vê pensa... mas não, bebo muito pouco ultimamente. Mas é sempre bom lembrar da adolescência heheheheh

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que será, que será...

Volto a repetir: assistir noticiários internacionais, ou programas da Discovery, NatGeo ou History Channel me causa uma grande angústia. Ainda assim, não consigo me desligar e me desconectar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Não sei o que é pior nos tempos de hoje, se estar certo nas previsões catastróficas do futuro, ou a sensação de impotência em mudar o mundo. Ontem vi uma matéria na CNN que falava que daqui a pouco os atuns podem se extinguir. Quem será depois? Os salmões? O que será dos meus sushis e sashimis?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?

domingo, 20 de setembro de 2009

Dia do Perdão

Me disseram que dia desses passou uma matéria num jornal local que falava do dia do perdão. Não a vi, portanto não sei se a dita falava exatamente do Yon Kippur, um dos mais importantes dias do calendário judeu, mas fiquei com alguns pensamentos na cabeça.
Perdão... pois é, se dizem que perdoar é divino, me ocorre uma coisa: não perdoar seria demoníaco? Essa dicotomia tão comum, essa separação entre o que é bom e o que é mal é a base da educação da civilização ocidental judaico-cristã. Todas as civilizações necessitam de valores, de uma moral norteadora das atitudes aceitas socialmente para que os indivíduos se enquadrem em sociedade. O problema é que esse conjunto de valores é muitas vezes uma forma de castração, dependendo da cultura em questão. Mas como esse assunto é muito complexo e eu não estou com paciência agora, então vamos as velhas banalidades desse blog.
Perdoar tem muito a ver com a memória. Eventos muito traumáticos não saem da memória tão facilmente. Os mais leves, somem rapidinho. Eu tenho uma capacidade infinita para perdoar... os meus próprios erros, é claro. Infelizmente minha namorada não tem essa mesma qualidade, ela não consegue perdoar nenhuma das minhas mancadas, acredito que pelo fato da memória dela ser perfeita.
A existência desse blog se deve em muito a minha memória não ser essa maravilha, e muitas coisas acabarem se perdendo na loucura e correria do dia-a-dia. Sendo assim, antes que esqueça, esta seria a hora perfeita para pedir perdão publicamente por todos os erros que cometi em minha vida, exceto por uma razão: não tenho a menor intenção de me penitenciar por nada que fiz, nessa vida, pois sou o que sou justamente pela soma dos meus erros e acertos.
No Yon Kippur, parte do processo é justamente separar que tipos de erros pode se pedir perdão. Existem os erros contra o homem e os erros contra Deus. Não se pode pedir perdão a Deus sem antes ter sido perdoado pelo homem. Sendo assim, quando eu estiver no inferno, tomando whisky numa festa com Jim, Janis e Jimi, eu poderei quem sabe até pedir perdão para alguém, mas somente para aqueles que eu encontrar de passagem entre uma farra infernal e outra e apenas e tão somente em em troca do meu perdão aos erros por eles cometidos.
hehehehhehehehehe
hhehehehehheheheheh
hahahahahahahahahahahahah

segunda-feira, 7 de setembro de 2009




Estava assistindo maravilhado, extasiado, embasbacado de novo, o filme Heroi ( Ying Xiong ) do diretor Zhang Yimou, filme de 2002 com Jet Li, Tony Leung Chiu Wai, Maggie Cheung e Zhang Ziyi. Só teve o velho probleminha de sempre que assisto filmes como O Tigre eo Dragão, o Clã das Adagas Voadoras, Matrix. Tem sempre que aparecer alguém para dizer: "que filme mais mentiroso!" Fico puto da vida toda vez que isso acontece.

Acho interessante que pessoas se proponham a assistir filmes de FICÇÃO e FANTASIA e ainda assim usarem de elementos ditos racionais como forma de avaliação da obra assistida. Mesmo sendo, para mim pelo menos, um tanto óbvio que filmes desse tipo exijam uma pequena capacidade de abstração da realidade, fico enfurecido com esses comentários.

Tá certo que entender que os filmes de artes marciais fazem extrapolações de mitos do folclore oriental é muito para quem é leigo em artes marciais, mas assistir Matrix achando que vai ver algo baseado apenas nas leis da física Newtoniana é realmente triste. Há que se pensar como o outro, no sentido de entender aspectos de culturas estrangeiras, há que se colocar uma pitada de física quântica na imaginação, e assistir como as crianças fazem, sem preconceitos e com a imaginação livre para voar.