domingo, 19 de junho de 2011

Poema de Rumi

O Amor partiu meu leve coração
e o sol vem clarear minhas ruínas.

Ouvi belas palavras do Sultão.
Caí por terra triste, acabrunhado.

Acercou-se de mim, vi o seu rosto.
"Do rosto eu não sabia mais do que o véu"

Se a luz do véu abrasa esse universo,
o que dizer do fogo de teu rosto?

O Amor veio e partiu. Eu o segui.
Voltou-se, como águia, e devorou-me.

Perdi-me no tempo e no espaço.
Perdi-me nos mares do verbo.

O gosto deste vinho,
conhece quem sofreu.

Os profetas bebem tormentos.
E as águas não temem o fogo.

Jalal al - Din Al Rumi, 1207 - 1273

quarta-feira, 9 de março de 2011

Charlie Sheen viu a verdade e pirou, outros antes dele também. O tempo está passando...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Egito

Essa noite sonhei com um homem que era perseguido pelo vento enquanto uma estrela cadente riscava o céu.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Perfume

Ontem assisti um documentário no canal GNT sobre o processo de criação e produção de certos perfumes, dentre eles o icônico Channel nº5, e um argumento de venda que eles usavam era que tais perfumes eram dispendiosos, e não caros, e que luxo não é o oposto de pobreza, mas sim, da vulgaridade. Concordo com os argumentos, mas ainda assim, existem pessoas que nem que fossem mergulhadas em toneis de perfume deixariam de ser vulgares e superficiais, pois ao contrário de Obelix, famoso personagen dos quadrinhos franceses, que caiu num caldeirão da formula mágica dos gauleses, o perfume não altera a natureza do usuário, somente o cheiro e, ainda assim, apenas momentaneamente.