domingo, 30 de maio de 2010

O amor nos tempos quânticos.

É muito comum hoje em dia escutarmos pessoas falando sobre a “dinâmica da relação” quando se referem a natureza esplosiva ou calma ou estridente ou excêntrica dos relacionamentos amorosos, o que eu não imaginava é que a física enquanto ciência aplicada fosse tão importante na condução dos relacionamentos. Tá certo que dinâmica já é em si uma disciplina, mas nunca imaginei que para entender minha namorada eu tivesse que entender conceitos de espaço e tempo tão a fundo. Tive esse insight algumas semanas atrás assistindo um programa do Discovery Channel sobre o Físico britânico Stephen Hawking, onde se falava que quanto mais próximo de grandes massas como os planetas, estrelas e buracos negros, o tempo passa mais devegar, e que se afastando dessas massas o tempo passa de forma mais acelerada.



Tá bem, mas qual a relação disso com os relacionamentos amorosos? Pois bem, depois de muito levar bronca pelos meus atrasos e de muito reclamar por ficar um tempão esperando que ela terminasse de se arrumar para saírmos, descobri que o tempo passa de forma diferente para algumas pessoas. Não me refiro aqui a persepção da passagem do tempo, mas da passagem do tempo em si. Depois de muito pesquisar descobri que na região onde mora minha namorada deve haver alguma fissura espacial, que altera drásticamente a velocidade do tempo. Para ter certeza, conduzi um experimento pautado por metodologias altamente científicas. Para começar depois de estabelecermos dois fusos espaço-temporais sendo o fuso 1 do apartamento dela e o fuso 2 o de minha casa, marcamos de nos encontrar para almoçar, estabelecendo que seria quarenta minutos a partir daquele telefonema.
 
 
O tempo passou enquanto eu lia notícias na net, atualizava o blog, escutava música e quando percebi já estava atrasado, faltando apenas 5 minutos para o encontro. Saí correndo para tomar banho, que tomei enquanto observava aflito se o telefone tocaria enquanto estava no chuveiro. Não tocou. Saí do chuveiro então e me vesti tão rapidamente que já estava suando com o calor do aquecimento do corpo. Quando finalmente me vesti, já estava com quase quinze minutos de atraso. Aí finalmente peguei o telefone para fazer a pergunta fatídica: Você está pronta????
 
Como eu já esperava a resposta foi negativa, tentei então descobrir as causas dessa diferença, primeiramente analisando a geografia onde as duas residências se localizam, e descobri que apesar de morarmos no Farol, perto da casa dela existem mais edifícios do que da minha, sendo que como já foi dito ela própria mora em um prédio e eu em uma casa. Uma outra possibilidade seria a existência de alguma fenda espacial, como um portal no tempo, que nos liga através de dimensões como aqueles que víamos nos filmes de ficção, essses portais são conhecidos como Wormholes e certamente influenciariam no tempo. Isso junto com a geografia certamente provoca essa diferença. 
 
Mas há ainda um outro problema, que é a aceleração do tempo ou melhor, do retorno do fuso 1 onde o tempo é mais lento para o fuso 2 onde é mais rápido. Estabelecemos que nos encontraríamos em vinte minutos. Essa experiência foi mais perigosa e exigiu o máximo de controle de fatores externos que pudessem influenciar no efeito, sendo assim, para passar os vinte minutos, desliguei o computador, desliguei a tv e fiquei escutando música com o celular. Após algum tempo olhei para o relógio e percebi que já haviam se passado 27 minutos e então liguei para saber se já deveria ir busca-la. Resultado: levei a maior bronca pois ela já estava esperando há algum tempo e eu havia me atrasado. Percebi então que ao se afastar do portal temporal que deve ficar no próprio apartamento, mais precisamente no quarto, mais precisamente na penteadeira onde ela guarda os cosméticos de maquiagem,  ela passa a perceber o tempo de forma muito mais rápida, como se seus sentidos estivessem hipersensíveis.

 
Para resolver a questão e terminar definitivamente com os efeitos problemáticos que a distância e a influência de portais temporais nos causam, decidi comprar um apartamento para morarmos juntos, quem sabe assim, expostos aos mesmos efeitos gravitacionais a nossa percepção de tempo possa ser mais sincrônica, e nós dois possamos percorrer nossas tragetórias no Continuum Espaço-tempo sem tantas anomalias.
 

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mudança

Estou surpreso com minhas reações. Depois de quase cinco anos na espectativa por essa transferência, agora que ela se tornou realidade, mas ainda não se realizou efetivamente por questões técnicas, fico olhando para a cidade com aquela sensação de despedida iminente, olhando as pessoas que me acostumei a ver sempre com uma pontinha de saudade já se anunciando.


sábado, 22 de maio de 2010

Os meus dias de sonolência constante parecem estar chegando ao fim, já que devido a um inesperada, mas oportuna transferência para trabalhar em Maceió, não terei que acordar às 5h da manhã todos os dias. Terei mais tempo para ler, para estudar, para meus treinos, emfim, deixarei o mundo dos sonâmbulos, que é onde imagino estar quase que o tempo inteiro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Patentes divinas.

Escutando hoje de manhã no rádio a notícia da criação da primeira forma de vida sintética, não consegui deixar de associar o fato a uma fala do ator Jeff Goldblum em um dos filmes Jurassic Park, que diz: Deus criou os dinossauros, Deus matou os dinossauros; Deus criou o homem, o homem matou deus: o homem recriou os dinossauros...

Mas apesar de acreditar que todo cuidado é pouco, estou realmente excitado com a idéia e com todo o potencial desenvolvimento da ciência que possa advir. De qualquer forma, se Deus de repente não resolver processar a humanidade por quebra de patentes, acho que tudo vai ficar bem.

sábado, 15 de maio de 2010

Caos

Depois de muito escutar repreensões constantes sobre o caos que se apresentava em meu quarto, que não é verdadeiramente um quarto, mas sim um lugar onde ficam meu guarda-roupa, meu computador e minha estante de livros, finalmente compreendi que a organização da vida e dos meus objetos é um reflexo da organização ou não, de certos conteúdos de minha psiquê, que lançados no arquivo morto da indiferença acabavam por serem regurgitados eventualmente. Causavam tantos problemas que me fizeram pensar se não valia a pena parar ao menos uns dez minutos por dia para meditar sobre o que sou e o que tenho como objetivos nessa existência, ou ainda pelo menos dar uma arrumadinha na caverna do dragão, aliás meu quarto, ou melhor dizendo, depósito de tranqueiras.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Alice

Fui assistir Alice no País das Maravilhas e achei muito bonitinho mas que realmente poderia ser melhor se o Tim Burton não quisesse fazer um filme sensura livre. Acho que ele perdeu a chance de explorar de forma mais macabra um dos livros mais férteis em possibilidades para uma mente como outrora ele mostrou ter.

Do bizarro que eu esperava, apenas uma coisa consegui encontrar. A Rainha Branca. Mais assustadora só se ela saísse da tela, coisa que felizmente não foi pensada. Aquele olhar e sorriso dela me lembraram da única vez que se vê a Vandinha da família Adans sorrindo.

Outra coisa que senti no fim do filme foi um pena enorme da Rainha de Copas. Achei que ela era a verdadeira vítima do filme, que teve seu trono por direito de nascença entregue injustamente à irmã bonitinha e queridinha dos pais.

Tadinha, até o amante tentou mata-la!!

domingo, 9 de maio de 2010

Morrer pela boca

Tenho até medo de imaginar o efeito da quantidade de gordura que injetei no meu organismo ao comer um sanduiche de filé de frango, presunto, queijo, alface e tomate com maionese de cheiro verde. O óleo escorria sujando minhas mãos. E para deixar tudo bonitinho lá dentro, finalizei com uma lata de coca...

Nunca tive preocupação com alimentação, pois nunca tive uma tendência para engordar e sempre fiz bastante atividade física, mas depois de certa idade, começo a perceber que convém não abusar demais da sorte e do pobre organismo.

O problema é que tava realmente muito bom...

Casa do futuro


Sempre detestei a idéia de morar em apartamentos porque não tenho a menor paciência para aturar o comportamento de outras pessoas, ainda assim serei obrigado daqui a algum tempo a morar num destes imoveis que mais parecem armários ou estantes do que algo que se possa chamar realmete de lar. Mesmo assim continuo acalentando o sonho de algum dia construir uma casa nos moldes do que acredito ser um verdadeiro lar, com o espaço e o conforto indispensável a uma vida saudável e relativamente livre de stress, e também de acordo com tecnologias que diminuam tanto os gastos com energia quando o desperdício de água.

Para minha grande surpresa, existe um conceito de casas ecologicamnete corretas, as Earthships, que começou a ser desenvolvido em torno de quarenta anos atrás por um arquiteto estadunidense chamado Michael Reynolds, graduado em 1969 pela Universidade de Cincinnati. O conceito de casa de Reynolds se baseia em três princípios:  autonomia dos moradores; aplicação de tecnologia duradouras; reutilização de materiais desperdiçados.














Me pergunto apenas se por mais idealista que eu seja, se eu conseguiria viver numa casa assim, que aparenta não ter nenhuma segurança.

Eis aqui alguns links para pesquisa do tema:



terça-feira, 4 de maio de 2010

Hoje na correria do trabalho, uma tv ligada num telejornal, uma matéria sobre  como melhorar a memória. Por um instante pensei haver descoberto a razão da minha péssima memória, mas acabei esquecendo minutos depois...

Acho que vi em algum lugar que dormir mal afeta a memória, pois a fixação da memória recente acontece durante o sono. Será? Será que foi isso que vi na matéria?

Não, isso eu vi num filme com a Drew Barrimore!!! Será que foi?

Ah, dane-se!!!! Vou é tomar uma cerveja!

rsrsrs

Saber contar uma piada é algo que não é para qualquer um, é um dom raro. Eu de minha parte sempre acreditei que tivesse o dom de não saber contar piadas, ou de estraga-las, mas voltando de carona hoje, escutando um cd de um comediante cearence, descobri que tenho muito que aprender antes de me considerar um destruidor de piadas profissional.
O que me consola é o fato de que dou risada até de piada ruim, mesmo que não seja da piada que eu esteja rindo necessariamente...