Música é tudo. Dizem que o universo canta uma melodia. Basta ter o equipamento adequado, e se pode escutar as estrelas cantando, incessantemente, por milhões de anos, do seu nascimento a sua morte, não que possamos passar tanto tempo assim, vivos, escutando.
Na literatura J. R. R. Tolkien escreveu em seu Silmarillion, obra que narra o surgimento do universo da Terra Média, que uma entidade chamada Iluvatar canta uma melodia que faz surgir os Valar, seres similares aos Arcanjos da mitologia judaico-cristã, que são os responsaveis por continuar a criação de terras, lagos, mares, montanhas, animais... à partir de variações da melodia inicial de Iluvatar, ou seja uma verdadeira jam-session jazzística.
Música pode relaxar, instigar, hipnotizar. Desde a pré-história humana, cerimônias religiosas usam cânticos para gerar um estado de transe que permite entrar em contato com a divindade, o que é muito semelhante ao efeito que certas músicas eletrônicas podem provocar durante as Raves, mesmo que estas pessoas não usem drogas, mas se usarem então, tudo parece uma cerimônia do Daime com muito mais decibéis e Watts de potência.
Considerando esse efeito "curioso" da música e do som mais especificamente, me foi apresentado um site interessante dia desses, chamado I-doser. Segundo me contaram, criaram um processo de tratamento para dependentes químicos em que utilizariam de certas frequências sonoras para gerar no cérebro desses pacientes efeitos similares ao das drogas que cada indivíduo fosse por ventura viciado. A idéia era de que essas frequências relaxariam o paciente sem o uso de medicamentos em determinada fase do tratamento.
No início quem tivesse interesse em testar essas frequências tinha que pagar, e o programa se apagaria após uma única execução, mas isso gerou uma questão ética, pois essa passou a ser mais uma droga no mercado e não uma forma de tratamento. Resolveu-se então fornecer de graça, mas ainda no mesmo esquema de execução única. Com o tempo, esses códigos foram hackeados e hoje é possível executa-las até enjoar.
Não vejo muita diferença dessas frequências para aqueles Cds de relaxamento vendidos por aí, com música new age ou hindu. Ainda assim, está aí, mais um produto para consumo da garotada.
E como tinha que descobrir se o negócio era para valer mesmo, resolvi fazer uma experiência. Baixei uma das frequências, passei para meu mp3 player e resolvi testa-la. Um amigo meu disse que tinha achado muito legal e coisa e tal, mas sinceramente falando, achei muito mais interessante ficar escutando coisas como Interstellar Overdrive, musica do album The Paper at Gates of Dawn, primeiro album do Pink Floyd, totalmente psicodélico, clássico instatâneo da época mais criativa da história do Rock.
E se a idéia é relaxar, desaconcelho totalmente. É muito mais legal uns quinze a vinte minutos de Zazen, tácnica de ralaxamento e meditação oriental, com efeitos muito mais saudáveis e sem a dor de cabeça e ouvidos de ficar escutando ruidos ininteligíveis por tanto tempo.
Na literatura J. R. R. Tolkien escreveu em seu Silmarillion, obra que narra o surgimento do universo da Terra Média, que uma entidade chamada Iluvatar canta uma melodia que faz surgir os Valar, seres similares aos Arcanjos da mitologia judaico-cristã, que são os responsaveis por continuar a criação de terras, lagos, mares, montanhas, animais... à partir de variações da melodia inicial de Iluvatar, ou seja uma verdadeira jam-session jazzística.
Música pode relaxar, instigar, hipnotizar. Desde a pré-história humana, cerimônias religiosas usam cânticos para gerar um estado de transe que permite entrar em contato com a divindade, o que é muito semelhante ao efeito que certas músicas eletrônicas podem provocar durante as Raves, mesmo que estas pessoas não usem drogas, mas se usarem então, tudo parece uma cerimônia do Daime com muito mais decibéis e Watts de potência.
Considerando esse efeito "curioso" da música e do som mais especificamente, me foi apresentado um site interessante dia desses, chamado I-doser. Segundo me contaram, criaram um processo de tratamento para dependentes químicos em que utilizariam de certas frequências sonoras para gerar no cérebro desses pacientes efeitos similares ao das drogas que cada indivíduo fosse por ventura viciado. A idéia era de que essas frequências relaxariam o paciente sem o uso de medicamentos em determinada fase do tratamento.
No início quem tivesse interesse em testar essas frequências tinha que pagar, e o programa se apagaria após uma única execução, mas isso gerou uma questão ética, pois essa passou a ser mais uma droga no mercado e não uma forma de tratamento. Resolveu-se então fornecer de graça, mas ainda no mesmo esquema de execução única. Com o tempo, esses códigos foram hackeados e hoje é possível executa-las até enjoar.
Não vejo muita diferença dessas frequências para aqueles Cds de relaxamento vendidos por aí, com música new age ou hindu. Ainda assim, está aí, mais um produto para consumo da garotada.
E como tinha que descobrir se o negócio era para valer mesmo, resolvi fazer uma experiência. Baixei uma das frequências, passei para meu mp3 player e resolvi testa-la. Um amigo meu disse que tinha achado muito legal e coisa e tal, mas sinceramente falando, achei muito mais interessante ficar escutando coisas como Interstellar Overdrive, musica do album The Paper at Gates of Dawn, primeiro album do Pink Floyd, totalmente psicodélico, clássico instatâneo da época mais criativa da história do Rock.
E se a idéia é relaxar, desaconcelho totalmente. É muito mais legal uns quinze a vinte minutos de Zazen, tácnica de ralaxamento e meditação oriental, com efeitos muito mais saudáveis e sem a dor de cabeça e ouvidos de ficar escutando ruidos ininteligíveis por tanto tempo.